sexta-feira, 11 de abril de 2008

Acho graça




Pois é depois de tudo isso te digo, acho graça.
Dias de puro dengo,
Puro chamego,
Puro apreço.

De um impossível querer,
Querer bem,
Querer além de um querer tão bem.

Mas não é só disso que eu acho graça.
Acho graça do seu ser acerbo,
Da sua infinita arrogância,
Do seu desprezo e das suas acrimônias.

Como pode ser tão volúvel,
Como pode tudo isso caber
Dentro de um só ser.

Me desculpe,
Mas eu acho graça.

/Ana Bella Carolina _06/04/2008

Um comentário:

Frida Salobra disse...

oi Ana!

Que bom voc~e ter gostado do meu cantinho! Também gostei muito do seu! só uma perguntinha e o poema foi para o respectivo endereçado???

beijocas!

flor