segunda-feira, 31 de março de 2008

Meu quarto, meu mundo...



Lá fora chove e eu abstenho-me em meu mundo, entediada.
Tenho amigos, tenho pessoas que muito me agradam, mas me sinto só...
Sinto falta de algo mais, de ir alem, de completar alguém.
Não rio, mas também não choro, não saem lágrimas, não por não tê-las, mas por não merecê-las, fico inerte eu em meu mundo, meu mundo em mim.

/Ana Bella Carolina _22/12/2007

*Foto: Meu quarto realmente! ;D

domingo, 30 de março de 2008

Inesperado fracasso

Vou dormir pensando em algo, me decido a fazer no dia seguinte. Tudo planejado.
Acordo ainda com o mesmo objetivo.
Vou tomar café com a idéia ainda clara e certa.
No almoço, tudo se desmorona, um passo em errado, que não tem como voltar atrás, dado, não se retrocede. A vontade não foi minha tinha tudo planejado para o melhor e tudo se foi por “água a baixo” em menos de 3 minutos. Vocês não entendem a culpa não foi minha, se eu acredito em espíritos bons e ruins, algo pode me levar a pensar que os ruins me acompanharam ou/acompanham, e me “forçaram” a fazer o que eu mais NÃO queria fazer.
Tudo ia tão bem, estava tão bem com minha decisão. Estava confiante de que daria tudo certo, que a paz reinaria plenamente, como tanto espero e almejo.
Porque isso.
Droga!
Tentando sempre fazer diferente, mesmo que tentem me impedir, farei disso apenas pedras e buracos em meu caminho, caminho sempre em busca da felicidade (interior e exterior).

/Ana Bella Carolina _30/03/2008

O verbo 'cansar' existe pra todos.





Cansa.[2]
Assim como contar as estrelas do céu, cansa.
Cansa ver e ser visto.
Cansa não saber o que se quer.
Cansa não poder ousar.
Cansa não viver num conto de fadas.
Cansa não poder querer.
Cansa pensar no que fazer.
Cansa não sair todos os dias do ano.
Cansa as obrigações atribuídas por ser mulher.
Cansa ter medo.
Cansa desistir do(s) sonho(s).
Cansa ouvir e ficar calada.
Cansa entrar numa discussão.
Cansa que se desconfie de tudo que fazemos.
Cansa que tenham duvidas da boa vontade.
Cansa que não tenhamos livre arbítrio.
Cansa não poder sumir por instantes, dias ou meses.
Cansa se doar.
Cansa ouvir.
Cansa falar.
Cansa ignorar.
Cansa o tempo.
Cansa o bem querer e o mau querer.
Cansa ter “armas” e não saber usá-las.
Cansa alimentar um vício.
Cansa ser um ser.
Cansa ter no que pensar.
Cansa estar perdida.
Cansa sorrir.
Cansa querer evoluir.
Cansa chorar.
Cansa as cobranças.
Cansa não ter crédito.
Cansa o negativo.
Cansa o positivo.
Cansa definir cores.
Cansa ajudar.
Cansa pedir.
Cansa ser simpática.
Cansa aturar mal humor.
Cansa deixar viver.
Cansa não poder confiar em todos.
Cansa esquecer.
Cansa não poder acreditar nas palavras.
Cansa se cansar.
Cansa estar cansada.

/Ana Bella Carolina _25/03/2008

sexta-feira, 28 de março de 2008

Às vezes se cansar é inevitável.




Cansa.
Assim como nadar, nadar e no fim “morrer na praia”, cansa.
Cansa estar de “baixo astral”.
Cansa amar e não ser amada.
Cansa ser amada e não amar.
Cansa ter amigos, mas eles não estarem tão perto quanto desejamos.
Cansa pensar.
Cansa escrever.
Cansa não fazer nada.
Cansa fazer tudo e ninguém perceber.
Cansa ser o alvo.
Cansa ver os outros ataques também.
Cansa agradar.
Cansa ser sincera.
Cansa amar.
Cansa ser tolerante.
Cansa passar por cima do orgulho.
Cansa relevar as palavras que muitas das vezes ferem.
Cansa estar sozinha, mesmo que acompanhada.
Cansa querer meu mundo.
Cansa criá-lo.
Cansa dormir acordar, dormir.
Cansa.
Cansa.

/Ana Bella Carolina _ 24/03/2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

Decidindo "estudar" o dicionário, foi isso que me veio a mente, de cada "pacote" de páginas estudads, sempre que eu tiver tempo e vontade, sairá uma história maluca, um poema, um texto, ou qualquer loucura em escrito.
Feito em 25/03/2008,às 00h05min.
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A de 1 a 7

Na cidade de Plupatra morava Mobe, um abade muito abafadiço, mas abalizado que em certo momento da sua vida se ababroou em uma ponte. Ele foi abandalhado por toda a cidade, todos o vinham como abantesma, pois não poderiam imaginar que ele fosse um futuro abastado.
Ele não precisou abastardar nada nem ninguém, usou de sua abertura e abiscoitadamente enriqueceu. O abismal, abissal disso tudo foi que cinco anos depois do ocorrido ele se torno abjeto, abjurou de tudo e foi seguir uma doutrina religiosa, onde a ablução para se abluir era obrigatória três vezes ao dia. Passou a abnegação, sempre dentro de templos abóbadas, onde diariamente ouviam-se aboios.
Com tantos estudos e preces passou a abonar todos aqueles que o tinham feito mal no passado, achava abracadabrático tudo isso.
Em uma consulta de costume ao seu médico, o mesmo detectou algo de anormal em seus pulmões e lhe pediu que fosse feita uma abreugrafia, para que ele pudesse abrogar ou não uma suspeita de câncer. Mobe saiu abrupto do consultório. Seu pulmão não poderia estar abscesso, nem com tumor, nem com nada que lhe causasse danos físicos, afinal ele se tornara um cervo de Deus. Em absorção, ficou absorto em seu estado de saúde. Era abstêmio, então já salvara o fígado. Fumava excessivamente, mas sempre alguém o abstinha, era abstruso, será que ele estava em estado de abusão.
Na manhã seguinte a consulta ele deixou se acabrunhar. Fora na torre tocar o sino e após a terceira badalada atirou-se.

/Ana Bella Carolina.